Atividade: 1.4
Vivemos em uma época em que estar conectado virou algo normal – no computador de casa ou do trabalho, pelo laptop, smartphone ou tablet, – a tecnologia se tornou parte de nosso dia-a-dia. Quase tudo pode ser feito através desses equipamentos, uma realidade que, de fato, tem mudado de maneira significativa. Um dos pontos centrais de toda esta transformação, sem dúvida alguma pode ser atribuído ao nosso acesso à tecnologia.
O
nosso telefone celular que carregamos no bolso é ao mesmo tempo GPS, rede
social, máquina fotográfica, calculadora, filmadora, armazena suas músicas,
permite acesso à internet, envia mensagens, é um despertador. Entretanto, esta
funcionalidade toda começa a nos trazer alguns problemas. A ansiedade é um dos
grandes males que afetam principalmente os jovens.
Segundo Cristiano Nabuco de Abreu,
que é coordenador do Grupo de Dependência Tecnológica do Programa de
Transtornos do Controle dos Impulsos do Departamento de Psiquiatria do HC de
São Paulo, quem nasceu a partir de 1990/2000 são os chamados nativos
digitais, quem veio antes são os imigrantes. Ao contrário dos
imigrantes, que são mais lentos, os nativos tiveram mais contato com
computadores e celulares, estão familiarizados. No entanto são os nativos
digitais que dependem muito mais dessa ferramenta. Há uma relação entre gerações e tipos específicos de dispositivos.
(Por exemplo, jovens usando recursos do celular; adultos buscando calculadoras
etc.)? Para realização de tarefas mentais como cálculos metais e raciocínio os
mais adultos são os que menos dependem desses dispositivos externos. O problema é que os "tutores", que seriam os
imigrantes, nem sequer imaginam o que está acontecendo. Seja no aspecto de
saúde, pedagógico ou legal com os nativos. O interessante é que os brasileiros
estão em primeiro lugar em horas passadas navegando em redes caseiras e o país
é o terceiro em número de internautas no mundo.
Os
usuários excessivos não só se distraem com extrema facilidade com seus
celulares, como também apresentam dificuldade em controlar o tempo gasto.
Indivíduos que fazem uso excessivo de telefones móveis apresentam também
problemas interpessoais e, em especial, algum tipo de deteriorização da vida familiar
onde, com frequência, essa pessoa atende chamadas e/ou mensagens de texto,
ignorando a conversa com os outros membros da família. Exemplo percebido no
vídeo. “Homem contemporâneo X tecnologia, http://www.youtube.com/watch?v=v0tkffbkBsk
Tamanha
é nossa necessidade de estar conectado que o medo de não participar da vida
on-line ou de não ter como se comunicar através de um aparelho de comunicação
móvel, ganhou um nome. A palavra é nova e veio do inglês: “no mobile” ou algo
como “No-Mo” (+ “phobia”), que se transformou em nomofobia ou o medo de ficar
sem acesso móvel.
As
pessoas perdem a noção do tempo quando estão manuseando seus celulares. É fácil
perceber isso em restaurantes, aeroportos, cinemas ou salas de aula.
Apesar dos inúmeros benefícios que a internet e as
tecnologias sociais proporcionam, vários pontos negativos surgiram decorrentes
de as pessoas ficarem 24/7 conectadas. Falta de atenção, distração, troca de
uma interação real, pela virtual (basta olhar nas mesas de bares),
sedentarismos e vários outros. Alternativas como motivar encontros reais
entre as pessoas, incentivar exercícios físicos, motivar a leitura de conteúdos
aprofundados e não apenas informações vagas, atividades ao ar livre; deixar parte da semana para atividades que não
envolvam o computador ou outro tipo de tecnologia; ter regras: não vale
consultar o e-mail via smartphone ou tablet enquanto tiver algo de bom para
fazer; combinar de andar de bicicleta com os amigos, andar em algum parque ou
praça, enfim, fazer algo que envolva atividades físicas moderadas - ao invés de
ficar sentado em uma cadeira - por pelo menos uma hora. São sugestões para tentar romper com a dependência
tecnológica que vem comprometendo as relações sociais, afetivas e
profissionais. Retomar o controle das nossas vidas: eis o grande desafio. Ver
vídeo http://www.youtube.com/watch?v=v0tkffbkBsk
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