quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Homem X Máquina

Atividade: 1.4 

Vivemos em uma época em que estar conectado virou algo normal – no computador de casa ou do trabalho, pelo laptop, smartphone ou tablet, – a tecnologia se tornou parte de nosso dia-a-dia. Quase tudo pode ser feito através desses equipamentos, uma realidade que, de fato, tem mudado de maneira significativa. Um dos pontos centrais de toda esta transformação, sem dúvida alguma pode ser atribuído ao nosso acesso à tecnologia.
O nosso telefone celular que carregamos no bolso é ao mesmo tempo GPS, rede social, máquina fotográfica, calculadora, filmadora, armazena suas músicas, permite acesso à internet, envia mensagens, é um despertador. Entretanto, esta funcionalidade toda começa a nos trazer alguns problemas. A ansiedade é um dos grandes males que afetam principalmente os jovens. Segundo Cristiano Nabuco de Abreu, que é coordenador do Grupo de Dependência Tecnológica do Programa de Transtornos do Controle dos Impulsos do Departamento de Psiquiatria do HC de São Paulo, quem nasceu a partir de 1990/2000 são os chamados nativos digitais, quem veio antes são os imigrantes. Ao contrário dos imigrantes, que são mais lentos, os nativos tiveram mais contato com computadores e celulares, estão familiarizados. No entanto são os nativos digitais que dependem muito mais dessa ferramenta. Há uma relação entre gerações e tipos específicos de dispositivos. (Por exemplo, jovens usando recursos do celular; adultos buscando calculadoras etc.)? Para realização de tarefas mentais como cálculos metais e raciocínio os mais adultos são os que menos dependem desses dispositivos externos. O problema é que os "tutores", que seriam os imigrantes, nem sequer imaginam o que está acontecendo. Seja no aspecto de saúde, pedagógico ou legal com os nativos. O interessante é que os brasileiros estão em primeiro lugar em horas passadas navegando em redes caseiras e o país é o terceiro em número de internautas no mundo.
Os usuários excessivos não só se distraem com extrema facilidade com seus celulares, como também apresentam dificuldade em controlar o tempo gasto. Indivíduos que fazem uso excessivo de telefones móveis apresentam também problemas interpessoais e, em especial, algum tipo de deteriorização da vida familiar onde, com frequência, essa pessoa atende chamadas e/ou mensagens de texto, ignorando a conversa com os outros membros da família. Exemplo percebido no vídeo. “Homem contemporâneo X tecnologia, http://www.youtube.com/watch?v=v0tkffbkBsk
Tamanha é nossa necessidade de estar conectado que o medo de não participar da vida on-line ou de não ter como se comunicar através de um aparelho de comunicação móvel, ganhou um nome. A palavra é nova e veio do inglês: “no mobile” ou algo como “No-Mo” (+ “phobia”), que se transformou em nomofobia ou o medo de ficar sem acesso móvel.
As pessoas perdem a noção do tempo quando estão manuseando seus celulares. É fácil perceber isso em restaurantes, aeroportos, cinemas ou salas de aula.

Apesar dos inúmeros benefícios que a internet e as tecnologias sociais proporcionam, vários pontos negativos surgiram decorrentes de as pessoas ficarem 24/7 conectadas. Falta de atenção, distração, troca de uma interação real, pela virtual (basta olhar nas mesas de bares), sedentarismos e vários outros. Alternativas como motivar encontros reais entre as pessoas, incentivar exercícios físicos, motivar a leitura de conteúdos aprofundados e não apenas informações vagas, atividades ao ar livre; deixar parte da semana para atividades que não envolvam o computador ou outro tipo de tecnologia; ter regras: não vale consultar o e-mail via smartphone ou tablet enquanto tiver algo de bom para fazer; combinar de andar de bicicleta com os amigos, andar em algum parque ou praça, enfim, fazer algo que envolva atividades físicas moderadas - ao invés de ficar sentado em uma cadeira - por pelo menos uma hora. São sugestões para tentar romper com a dependência tecnológica que vem comprometendo as relações sociais, afetivas e profissionais. Retomar o controle das nossas vidas: eis o grande desafio. Ver vídeo http://www.youtube.com/watch?v=v0tkffbkBsk

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